MVP: por que você deve entender esse conceito

MVP: por que você deve entender esse conceito.

Para pessoas envolvidas com tecnologia e empreendedorismo, o termo “MVP” é um conceito bem conhecido. Mas, embora muitas pessoas saibam a definição da palavra, muitos falham ao executá-la da maneira correta, perdendo completamente o objetivo.

Para começar, vamos nos aprofundar no que realmente é um MVP. No mundo das startups, MVP significa “Produto Mínimo Viável”, mas também pode significar “Produto de Valor Máximo”, que abordarei em artigos subsequentes.

As pessoas usam muitas palavras da moda, oque as vezes torna difícil para muitos, entender conceitos mais técnicos se nunca construíram um produto antes. Espero que este artigo seja fácil de entender para todos.

“Produto Mínimo Viável” (MVP)

É um produto que reúne as características mais essenciais para que seja funcional e agradável de usar, com o objetivo de testar um conceito, validar as necessidades de usuários e em muitas vezes, até conquistar os primeiros clientes.

Para as startups e na indústria de software, essa é uma maneira de se obter feedback rápido e iterar desde o início, a fim de evitar a construção de algo maior com os recursos errados para o público errado.

Por exemplo, se você deseja abrir uma empresa que vai vender granola, pode começar pesquisando com seus amigos, quais sabores que eles mais gostam (ex chocolate). Depois de pesquisar com seus amigos, pode fazer uma quantidades em casa para distribuir para testar o produto.

Este é o seu MVP. Você não passaria pela produção da fábrica, embalagem, marketing, branding etc. antes de deixar alguém prová-lo. Imagine se não houvesse mercado para granola com sabor de laranja!

Se você pesquisar no Google por MVP, poderá encontrar imagens semelhantes a esta:

Isso é o que você aprende na escola e a que os MVPs convencionais se referem.

Embora eu concorde que o cenário 1 (em cima) está errado, não concordo totalmente com o cenário 2 (em baixo).

Um skate não resolve o mesmo problema e não oferece o mesmo valor que um carro – sim, é um produto funcional que você pode lançar com antecedência, mas o feedback que você recebe de seus primeiros usuários pode não se aplicar de forma alguma ao carro.

Ele até pode levá-lo à escola, mas um carro pode levá-lo para uma outra cidade ou estado. . Um adolescente pode ser um especialista em skates, mas não saberia dizer o que é um bom carro. Você entendeu?

Portanto, ao pensar em MVPs, prefiro ver uma versão funcional e mais simples do produto final:

Propósito

O termo foi inicialmente cunhado por Eric Ries em sua metodologia Lean Startup, mas as coisas mudaram desde então e o que poderia ter sido tolerável em 2011 pode ser percebido como retrógrado hoje.

Embora isso seja verdade, isso não deve fazer os empreendedores pensarem que, para criar a versão 1 (V1) de um produto, eles precisam ter todos os recursos que as grandes empresas estabelecidas possuem.

Na verdade, priorizar os recursos certos é um dos molhos secretos para acertar as coisas – e o feedback do usuário por meio de um MVP é como você consegue isso.

Os MVPs têm a seguinte finalidade:

1.Divulgar algo o mais rápido possível;

2.Coletar feedbacks e entender as necessidades e desejos dos usuários;

3. se obter clareza para o ajudar a priorizar os recursos certos.

Não precisa ser perfeito, mas precisa ser viável. Não precisa ter muito, precisa ser mínimo.

Com metodologias ágeis, as equipes podem focar na melhoria constante, assim o MVP permite que as equipes mudem de marcha facilmente e reajam de acordo com o feedback que recebem.

A metodologia ágil é uma forma de gerenciar um projeto dividindo-o em várias fases/sprints e comunicando qualquer aprendizado intermediário. Ela deixa de lado planos e documentações rígidas e se concentra em entregar algo em colaboração com os usuários.

Erros Comuns

1. Um MVP nem sempre precisa ser um produto real. Por exemplo, ele pode ser criado em planilhas do Excel/Google com fórmulas avançadas, plataforma no-code / low-code como prova de conceito. Essa é a minha forma preferida de começar a criar um produto. Você ainda pode usar o produto e pedir a outras pessoas que o usem para ajudá-lo a entender no que focar.

2. Você não precisa ter os melhores designs ou mais recursos para lançar. O que você precisa é de foco, comprometimento e compreensão do problema/usuário.

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